Os bonançosos tempos vindouros

A glória estelar é o destino de todos os Espíritos.

Rogério Coelho

“(…) e converterão as suas espadas em enxadas, e as suas lanças  em  foices;  uma  nação  não  levantará  a  espada contra  outra   nação,  nem  aprenderão  mais  a  guerra”.
Miquéias, 4:3.

Sem a esperança de tempos futuros melhores para a humanidade em marcha, tudo periclitaria…   Não fosse a certeza revelada por Jesus e ratificada pelo Espiritismo de que somos destinados à glória celeste, (vou preparar-vos lugar; meu Reino não é deste mundo), não teríamos condições psicológicas para atravessar as fases mais rudimentares da evolução, quais as vividas em mundos primitivos e mundos de provas e expiações…

Tal como a fé raciocinada, também é raciocinada a esperança dinamizada pelo Espiritismo. A felicidade sem mescla e a perfeição relativa, tais os desígnios assinalados por Deus para o destino de todas as Suas criaturas, sem exceção de nenhuma.

A situação caótica de hoje terá fim e as criaturas experimentarão uma nova fase de progresso e de paz…

A certeza de tal futuro está calcada nas próprias palavras de Jesus[1]“(…) e este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho de todas as gentes, e então virá o fim…”  E também nestas[2]: “nos últimos tempos, diz o Senhor, espalharei do meu Espírito sobre toda a carne”.

Segundo Kardec[3], devemos entender tais palavras como indicadoras do fim da fase de “provas e expiações”, e início da de “Regeneração” na Terra, visto não ser possível (além de paradoxal), que o Planeta se acabaria justo no momento em que o Evangelho, ou seja “o Espírito do Senhor”, estivesse espalhado em todos os quadrantes.   Daí afirmar, sem equívoco possível, o profeta Zacarias[4]: “(…) e será quebrado o arco da guerra: e haverá paz entre os homens, e Seu domínio (de Jesus) será de mar a mar, desde os rios até os termos da Terra”.

Nesse passo, podemos fazer nossas as palavras de Sanson[5]: “(…) eu sou Espírito e minha pátria é o Espaço, o meu futuro é Deus, que reina na imensidade…”

 Tais a fé, a esperança e a felicidade homologadas pelo Espiritismo serão alcançadas por todas as criaturas.

“Os Espíritos são criados simples e ignorantes…” [6].   Partem todos do mesmo patamar e atingem – invariavelmente – (cada um a seu tempo) a glória estelar.                                                                                                                                                                    


[1] – BÍBLIA, N.T. Mateus. Português. O novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Imprensa Bíblica Brasileira, 1983. 24. Vers. 14.          

[2] – Atos, 2:17 e 18.

[3] – KARDEC, Allan.  A Gênese.  42.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. XVII, item 61.

[4] – BÍBLIA, V.T. Zacarias. Português. O velho testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Imprensa Bíblica Brasileira, 1983. cap. 9. Vers. 10.            

[5] – KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno.  51.ed.Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, 2ª parte, cap. II, tomo I, § 5º.

[6] – ——————–, O Livro dos Espíritos. 83.ed.Rio de Janeiro: FEB, questão nº. 115.

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