Editorial

Destacamos nesta edição o artigo que trata da intolerância religiosa, mancha ainda presente no Brasil e no mundo, em pleno século XXI, e que leva cristãos e adeptos de outras religiões ao conflito, em desrespeito à Constituição Federal e às leis de Deus.

O homem sempre desejou, egoisticamente, impor ao outro a sua maneira de pensar e viver, contudo, a Doutrina Espírita nos ensina que a religião é uma conquista, não podendo, portanto, ser imposta de fora para dentro. Isso nos faz recordar Paulo em Atenas, desejando ensinar a Boa Nova e sendo rechaçado pelos que ainda não estavam prontos a receber a mensagem libertadora. Aprendemos com o Espiritismo que jamais devemos criticar e menosprezar outras religiões, mesmo discordantes com nossos princípios, como agia o Apóstolo dos Gentios. Porém, respeitar não é concordar, mas abrir um canal de entendimento, sem conivir com que se opõe ao nosso pensamento. Devemos divulgar e vivenciar os princípios doutrinários sem imposições, valendo isso também nos trabalhos assistenciais e promocionais. Lembremos que somos, muitas vezes, com nossos exemplos, o evangelho que nosso irmão pode ler. Estamos convictos de que ao desencarnarmos não seremos vistos pelos títulos religiosos, mas pelo que tivermos testemunhado como homens de Bem. Não será por muito falarmos que entraremos no Reino dos Céus, como Jesus nos ensinou, mas por nos amarmos como irmãos.

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