Racismo e Espiritismo
Daniel Salomão
O encontro do bom samaritano com o desconhecido ferido, como narra a famosa parábola (Lc 10:30-35), é representativo da proposta cristã de nos relacionarmos amorosamente com o próximo. Semimorto e despojado de seus bens, o homem caído não oferecia elementos que permitissem sua identificação, sua situação social, seu caráter, nem mesmo seu local de origem. A despeito disso, o samaritano demonstrou compaixão para com ele, amou-o como a si mesmo. Sem sombra de dúvidas, há nesse, como em outros trechos evangélicos, defesa de tratamento igualitário, logo não discriminatório, entre pessoas de diferentes culturas, estratos sociais, etnias e vivências sexuais. Se “o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus”[1], naturalmente é esta a mesma postura que somos convidados a adotar. Entretanto, apesar de, já em O Livro dos Espíritos, encontrarmos várias questões – que apontaremos à frente – que reforçam esse entendimento, um incômodo permanece entre alguns espíritas: há textos de Espíritos e de Allan Kardec, presentes em obras que organizou, que, sob o ponto de vista contemporâneo são racistas.
Já na Revista Espírita de abril de 1859, Kardec perguntou ao Espírito Benvenuto Cellini se a beleza não seria relativa e convencional, e se haveria uma beleza absoluta. Admitindo a relatividade do conceito, o interlocutor afirmou que “um negro pode ser belo, de uma beleza apreciada por seus semelhantes, é verdade. Do mesmo modo, vossa beleza terrena é deformidade para o Céu, assim como para vós, brancos, o belo negro quase que se vos afigura disforme.” Contudo, ainda que tenha afirmado que “a beleza está em toda parte, como um reflexo do Espírito sobre o corpo e não apenas como a forma corpórea”, sua posição particular parece corroborar a ideia de que os brancos seriam mais belos que os negros.[2]
Na edição de junho do mesmo ano, Kardec dialogou com um Espírito recém-saído de uma encarnação como negro, quando sofreu o desprezo e a discriminação. Após tristes relatos do desencarnado, perguntou ao Espírito São Luís se seria “a raça negra realmente inferior.” Não obteve resposta, mas foi informado que “a raça negra desaparecerá da Terra.”[3] Também na edição de agosto de 1864 encontramos uma mensagem, de autor espiritual não identificado, que afirmou que, “sem a menor dúvida, a raça branca caucásica é a que ocupa o primeiro lugar na Terra.” Todavia, importante é salientar que, até o momento, os trechos mais incômodos não são do próprio Codificador. E, como vêm dos Espíritos, é sempre importante levar em conta as dificuldades do intercâmbio mediúnico e analisar cuidadosamente suas mensagens, conforme recomendava Kardec em seu método de Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUEE). Afinal, “a única garantia séria do ensino dos Espíritos está na concordância que exista entre as revelações que eles façam espontaneamente, por meio de grande número de médiuns estranhos uns aos outros, e em diversos lugares.”[4]
Todavia, em Obras Póstumas[5], a partir de um texto acadêmico da época que defendia a melhoria progressiva da beleza dos seres humanos, Kardec concluiu “que a forma exterior guarda relação constante com o instinto e os apetites do ser moral; que, quanto mais seus instintos se aproximam da animalidade, tanto mais a forma se aproxima dela.” Logo, para ele, os negros não seriam belos em sentido absoluto, ainda que o fossem na avaliação de outros negros, “porque seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos.”[6] Interessante é que, nas duas comunicações inseridas em sequência por Kardec, que comentam a temática em questão, não percebemos nenhuma referência pejorativa à aparência dos negros. Na segunda, ao contrário, o Espírito Lavater afirma que, “do ponto de vista humano, a beleza é uma questão muito discutível e muito questionada” e mesmo “o gosto de cada um” deve ser considerado. Levando a questão para um campo mais abstrato, Lavater entende a beleza como relacionada à harmonia. Para ele, nos diversos minerais, flores e animais é possível encontrar diferentes harmonias, “belezas típicas”. Dessa forma, nos diversos traços que nos diferenciam fisicamente, enquanto humanos, é possível encontrar beleza, ainda que sempre relativa.
Contudo, outro texto do próprio Kardec, já em 1862, indica as ferramentas de análise disponíveis à época, que justificam sua posição sobre o tema. Entendida hoje como uma pseudociência, a fisiognomia, já presente no pensamento grego antigo, partia de características da face e do corpo dos indivíduos para deduzir suas condições de saúde ou intelectuais.[7] Junto a ela estava também a frenologia, que alegava que a forma e o tamanho de partes do córtex cerebral seriam indicativos das faculdades morais e intelectuais de uma pessoa.
Gozando de certo prestígio no século XIX, como posições científicas, ainda que não unânimes, essas doutrinas foram aceitas pelo Codificador, que uniu a elas o conhecimento espírita da pré-existência da alma, cujas boas e más qualidades se manifestam pela ocasião de sua união a um novo corpo: “Tal é a fonte das faculdades inatas que produzem, nos órgãos afetados à sua manifestação, um trabalho interior, molecular, que determina o seu desenvolvimento.”[8] Logo, seria possível, pela análise dos corpos físicos – de sua beleza e de sua estrutura orgânica –, deduzir as condições morais e intelectuais das pessoas, concluir pela superioridade ou inferioridade de determinado indivíduo ou povo.[9] Segundo Kardec, “o exame frenológico dos povos pouco inteligentes constata a predominância das faculdades instintivas e a atrofia dos órgãos da inteligência.”[10] Sob esse ponto de vista, os corpos de “selvagens” e negros, com órgãos rudimentares, seriam inapropriados para a encarnação de Espíritos mais avançados, que não conseguiriam manifestar toda sua capacidade em um instrumento inferior. Contudo, se, “como Espíritos, são inquestionavelmente uma raça inferior, isto é, primitiva”, negros e “selvagens”, progredindo como os demais Espíritos, no futuro nasceriam em corpos com melhores condições.[11]
As discussões documentadas nas edições da Revista Espírita de setembro de 1866 e fevereiro de 1867, em torno da vida de Tom, homem negro, cego e dotado de uma inteligência ímpar, confirmam o entendimento de Kardec. Para ele, naturalmente teríamos nesse caso a reencarnação de um branco em um negro, “porque uma faculdade instintiva tão precoce não poderia ser senão uma lembrança intuitiva de conhecimentos adquiridos numa existência anterior.”[12] Esse tipo de entendimento, que deduzia características morais e intelectuais de aspectos físicos, só seria deixado de lado nas últimas décadas do século XIX.
Além dessas concepções médicas e biológicas, no campo das Ciências Humanas, as conclusões não foram muito diferentes. Os principais antropólogos e muitos sociólogos do século XIX defendiam o princípio da “unidade psíquica da humanidade”, ou seja, que todos os seres humanos nasciam com aproximadamente o mesmo potencial. Entretanto, por questões ambientais ou outros fatores, as comunidades humanas teriam suas particularidades. Posteriormente, outros antropólogos ainda afirmariam que “cada ‘raça’ tinha um potencial inato distintivo para desenvolvimento cultural.”[13] Logo, a partir de ideias que admitiam a diferença de progresso entre os povos, fortalecidas posteriormente por interpretações do evolucionismo darwinista[14], estudiosos da época concluíram que “a humanidade consistia em grupos que eram aculturados em vários graus e distribuídos nos degraus de uma escada de evolução cultural.”[15] Grupos mais primitivos, por exemplo, baseariam sua vida em um entendimento equivocado da natureza, teriam crenças mágicas e estariam em estágio tecnológico inferior.
O pensamento espírita, também do século XIX, discorda dessa ideia de certa “unidade psíquica”, pois cada Espírito, caminhando de forma diferente entre suas diversas encarnações, teria sua bagagem particular de virtudes e imperfeições. Essa unidade apenas existiria em seu momento evolutivo inicial, em que todos seriam “simples e ignorantes.”[16] A partir desse mesmo pensamento, porém, concorda com a ideia de que há diferenças evolutivas entre os povos, “diferenças físicas e morais que distinguem as raças humanas na Terra”[17], raças selvagens e raças civilizadas.[18] Todos esses grupos, inclusive os já considerados civilizados, estariam em permanente progresso, e seriam naturalmente substituídos (ou evoluiriam) para grupos moral e intelectualmente superiores, descendentes dos atuais, “como os homens civilizados de hoje descendem dos seres brutos e selvagens dos tempos primitivos.”[19] Afinal, “não há muitas espécies de homens, mas apenas homens cujos Espíritos estão mais ou menos atrasados, mas todos suscetíveis de progredir. Este princípio não é mais conforme à Justiça de Deus?”[20]
Contudo, na virada para o século XX, a interpretação social do evolucionismo começou a ser questionada. Em primeiro lugar, a maior parte dos dados usados pelos pesquisadores do século XIX (inclusive por Kardec) era oriunda de “administradores coloniais, colonizadores, oficiais, missionários e outros ‘brancos’ residentes em lugares exóticos”[21], não preparados para a tarefa. Seriam suas descrições dos povos “selvagens” confiáveis? Além disso, novas pesquisas identificaram que as variações culturais eram de um volume tão grande que dificilmente poderiam ser explicadas por diferenças inatas entre os povos.[22] Logo, com o aumento de informações sobre as sociedades, no início do século XX, importantes antropólogos concluíram que “a evolução cultural não era unilinear e que não havia um elo determinista simples entre, digamos, a complexidade tecnológica e a complexidade em outras áreas.”[23] Isso quer dizer que, ainda que um povo fosse tecnologicamente “atrasado”, este único fator não seria suficiente para que fosse considerado moralmente inferior, por exemplo. Naturalmente, isso não nega absolutamente a possibilidade de realmente haver certa escala entre os povos no campo da moralidade. Por fim, as duas grandes guerras do último século promoveram graves reflexões sobre o conceito de civilização e questionaram a certeza de superioridade cultural dos europeus.
Logo, como lidar com o fato de que há discordância entre certas posições espíritas e o entendimento de algumas ciências? Em primeiro lugar, no que se refere às questões de beleza e às possíveis diferenças evolutivas entre brancos e negros, nada do que citamos pode ser considerado uma posição espírita, mas um entendimento do próprio Kardec ou posições particulares de alguns Espíritos. Entretanto, seria um problema dizer que o Codificador estaria errado em algum ponto? Não. Mesmo admitindo seu caráter missionário, nada nos obriga a considerá-lo isento de erros, pois, segundo ele, “aos nossos próprios olhos, a nossa opinião não passa de uma opinião pessoal, que pode ser verdadeira ou falsa, visto não nos considerarmos mais infalível do que qualquer outro.”[24] Porém, se não nos é possível atribuir infalibilidade a Allan Kardec, a maturidade que demonstrou, ao não colocar conclusões pessoais ou individuais na Codificação Espírita, é notável. Se suas interpretações não alcançaram concordância suficiente entre as comunicações com que teve contato, pelo CUEE, não poderiam ser admitidas como posições do Espiritismo, e não o foram. Em verdade, os textos e comunicações mediúnicas publicados na Revista Espírita estavam submetidos ainda à avaliação geral dos espíritas e não tinham a segurança das obras básicas.
Em segundo lugar, no que se refere ao que consta na Codificação (logo, tendo passado pelo CUEE), como as afirmações citadas acima sobre diferenças evolutivas entre “raças”, é importante destacar o caráter progressivo da Doutrina Espírita. Para Kardec, “caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.”[25] Desse modo, não é um problema rever conclusões espíritas, desde que essa revisão seja embasada no CUEE ou em descobertas científicas já consolidadas. Entretanto, podemos entender, a partir das conclusões biológicas e antropológicas mais recentes, que o entendimento espírita está equivocado? Esse conhecimento já está consolidado? Bem, se essas pesquisas não levam em conta o aspecto espiritual, caro aos espíritas, nem encontram consenso, essa conclusão nos parece precipitada. O que nos parece bem claro é que não temos instrumentos seguros para avaliar o estado evolutivo de uma comunidade, para dizer que um povo, ou mesmo um indivíduo, seja mais evoluído que outro. Logo, é temerário fazê-lo.
Segundo os Espíritos Superiores, a predominância da força bruta sobre a intelectual e o egoísmo entre os homens são características das “raças primitivas.”[26] Todavia, como classificar as sociedades por esses parâmetros? Certa vez fui questionado se certos povos de determinada região do mundo seriam moralmente inferiores a nós, brasileiros, dada a quantidade de mortes violentas que causavam. Porém, naquele mesmo ano, o número de homicídios no Brasil superaria o daquela região. Logo, como fazer essa avaliação? E, mesmo que pudéssemos fazê-la, em que isso seria útil, senão em alimentar pretensões e discriminações? Mais produtiva é nossa autoanálise, enquanto indivíduos.
Além disso, para os antropólogos que abandonaram as ideias evolucionistas e abraçaram o relativismo cultural, “todas as sociedades, ou culturas, tinham o mesmo valor.”[27] Sem levar em conta a realidade espiritual e entendendo a moralidade como uma questão cultural, logo relativa, não seria possível dizer que a ética de um povo seria superior à de outro. Todavia, esse relativismo cultural começou a ser questionado nas últimas décadas, afinal, “aos antropólogos não é mais possível afirmar publicamente que se opõem, por exemplo, à Declaração Universal dos Direitos Humanos por razões relativistas.”[28] Haveria ou não direitos humanos universalmente válidos? Sob qual ponto de vista ético? Povos que não reconhecem esses direitos estariam num mesmo patamar ético dos que os respeitam? Assim, se não há consenso entre os estudiosos da área, ainda é cedo para dizer que a visão espírita deve ser revista. De qualquer forma, para o Espiritismo não há relativismo moral: “O mal é sempre o mal e nenhum dos vossos sofismas fará que uma ação má se torne boa”[29], e “o ensino dos Espíritos é eminentemente cristão; apoia-se na imortalidade da alma, nas penas e recompensas futuras, na Justiça de Deus, no livre-arbítrio do homem, na moral do Cristo.”[30]
Por fim, o que o Espiritismo defende como mais importante ultrapassa as discussões acima. Em feliz nota explicativa, inserida ao final dos livros da Codificação que publica, a FEB, após destacar alguns dos pontos que levantamos acima, destaca que
Urge reconhecer que o escopo principal da Doutrina Espírita reside no aperfeiçoamento moral do ser humano, motivo pelo qual as indagações e perquirições científicas e/ou filosóficas ocupam posição secundária, conquanto importantes, haja vista o seu caráter provisório decorrente do progresso e do aperfeiçoamento geral.[31]
Nesse sentido, segundo os Espíritos, todos os seres humanos, independentemente de suas diferenças, “são da mesma família”[32], “irmãos em Deus, porque são animados pelo espírito e tendem para o mesmo fim.”[33] Mesmo que, por qualquer motivo, povos ainda estejam sob a dependência de outros (em geral, política e/ou economicamente), os grupos dominantes devem promover a elevação, nunca a escravização, em qualquer sentido.[34]
As diferenças de aptidão, nos campos econômico, tecnológico, social e psicológico entre as sociedades, como entre indivíduos, devem ser vistas sempre de forma complementar. Para concluir, destacamos um texto de Kardec, que de forma bem clara, resume o entendimento espírita sobre o tema, pois, se consideramos o
Ponto de vista do ser espiritual, do ser essencial e progressivo, numa palavra, do Espírito preexistente e sobrevivente a tudo, cujo corpo é simples envoltório temporário, variando, como a roupa, de forma e de cor; se, além disto, do estudo dos seres espirituais ressalta a prova de que esses seres são de uma natureza e de uma origem idênticas; que seu destino é o mesmo; que, partindo todos de um mesmo ponto, tendem ao mesmo fim; que a vida corporal é apenas um acidente, uma das fases da vida do Espírito, necessária ao seu avanço intelectual e moral; que em vista desse avanço o Espírito pode sucessivamente revestir envoltórios diversos, nascer em posições diferentes, chega-se à consequência capital da igualdade da natureza e da igualdade dos direitos sociais de todas as criaturas humanas e à abolição dos privilégios de raça. Eis o que ensina o Espiritismo.[35]
Ainda que a Doutrina Espírita reconheça que haja diferenças evolutivas entre povos, como entre indivíduos, e que reconheçamos não ter instrumentos para aferi-las (e mesmo se tivéssemos), isso, de forma alguma, justifica qualquer postura discriminatória. Enfim, se as conquistas da Biologia, particularmente das pesquisas genéticas, e das Ciências Humanas, em geral, demonstram a irracionalidade dos pensamentos racistas, sob o ponto de vista espírita, o racismo é completamente injustificável.
[1] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2010, conclusão, VIII.
[2] KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos, ano II: 1859. Catanduva: EDICEL, 2017 [abril].
[3] Idem, [junho].
[4] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2010, introdução, II.
[5] O texto em questão (Teoria da beleza) parece ser aproximadamente de 1869, dadas as datas das comunicações que contém. Logo, demonstra pensamentos já do fim da encarnação do Codificador.
[6] KARDEC, Allan. Obras póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2009, 1a p., Teoria da beleza.
[7] WEDDERBURN, Carlos Moore. O Racismo através da História: da Antiguidade à Modernidade. Belo Horizonte: Ed. Mazza, 2007, p. 35.
[8] KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos, ano V: 1862. Catanduva: EDICEL, 2017 [abril].
[9] Importante é destacar que, no mesmo texto, Kardec entende como erro “deduzir o caráter absoluto de uma pessoa pela simples inspeção das saliências do crânio”, pois outros fatores, como “o temperamento, o meio, os hábitos e a educação” também deveriam ser levados em conta.
[10] KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos, ano V: 1862. Catanduva: EDICEL, 2017 [abril].
[11] Idem.
[12] KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos, ano IX: 1866. Catanduva: EDICEL, 2017 [setembro].
[13] ERIKSEN, Thomas Hylland; NIELSEN, Finn Sivert. História da Antropologia. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 54.
[14] Idem, p. 29.
[15] Idem, p. 36.
[16] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2010, q. 114 e seguintes.
[17] Idem, q. 52.
[18] Idem, q. 222, 273, 787 etc.
[19] Idem, q. 689.
[20] Idem, q. 222.
[21] ERIKSEN, Thomas Hylland; NIELSEN, Finn Sivert. História da Antropologia. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 36.
[22] Idem, p. 54.
[23] Idem, p. 40.
[24] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2010, introdução, II.
[25] KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2009, c. 1, i. 55.
[26] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2010, q. 691 e 788.
[27] ERIKSEN, Thomas Hylland; NIELSEN, Finn Sivert. História da Antropologia. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 71.
[28] Idem, p. 175.
[29] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2010, q. 830.
[30] Idem, q. 222.
[31] Idem, nota explicativa da FEB ao final da obra.
[32] Idem, q. 53a.
[33] Idem, q. 54.
[34] Idem, q. 831.
[35] KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos, ano X: 1867. Catanduva: EDICEL, 2017 [junho].