Editorial
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.” Assim nos esclarece Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, item 159.
Partindo dessa realidade, será prudente ao homem, em matéria de Espiritismo, não se furtar em conhecer todos os seus conceitos e possibilidades de ação bem orientada. Com a mediunidade, a necessidade não se faz diferente.
Bem preparado na parte teórica, o trabalhador espírita saberá exercer a mediunidade com mais cautela, ponderação e responsabilidade, na tarefa de atendimento amoroso e fraterno aos irmãos desencarnados, contribuindo efetivamente com sua elevação moral e a do comunicante.
Dedicar-se de forma rotineira ao aprendizado dos conteúdos espíritas será sempre a maneira segura de não nos perdermos em tantas teorizações que nos afastam do que é o Espiritismo. Para que se tenha uma boa prática, é necessário construir uma excelente base teórica. Estudar, interpretar, meditar, sentir, ensinar e divulgar os ensinos espíritas, eis a nossa missão como espíritas.
Boa Leitura!